O Servidor Público não pode ser mais penalizado do que já estão. A reforma da previdência visa apenas acabar os serviços públicos, atacando os seus servidores e fortalecer ainda mais o sistema privado de previdência. 85% dos servidores públicos das três esferas, Federal, Estadual e Municipal recebem salários até 05 mínimos, desses, mais de 50% estão nas faixas que variam de 01 a 03 salários mínimos. Os servidores que tem regimes próprios de previdências já passaram por três reformas nos últimos 19 anos e são esses servidores, os mais prejudicados com essas reformas, pois na sua grande maioria contribuem com mais de 40 anos para a sua previdência para se aposentar, que é paga pelos cofres das suas previdências, não tendo motivo assim para o governo federal interferir com propostas de reformas equiparando- os ao regime geral. Esses Servidores contribuem mais para as suas previdências por terem estabilidade e por isso a rotatividade é praticamente próximo a zero, o que dá uma segurança para o sistema. O défice alegado pelo governo Federal se dá pela inadimplência dos entes estaduais e municipais ao não repassar para os fundos previdenciários a sua parte das contribuições e em muitos casos a parte do empregado, pois descontam na sua remuneração e não repassam, a ainda tem muitos que retiram ou retiraram o dinheiro para outras finalidades alheia a previdência, sendo assim, fazer mais uma reforma incluindo esses Servidores de Regime próprio é se apropriar de uma coisa que não é sua, e penalizar ainda mais quem passou a maior parte da sua vida contribuindo para o serviço público, o obrigando a contribuir 45 a 50 anos para ter direito a aposentadoria.
Diga Não a Reforma da Previdência.
Raimundo Calixto Presidente da FETRAMEB.
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